Nos Estados Unidos, a Câmara dos Deputados estabeleceu uma data limite para que a defesa de Donald Trump convoque testemunhas no processo de impeachment. O Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados nos Estados Unidos deu ao presidente Donald Trump um prazo de uma semana para dizer se sua defesa pretende convocar testemunhas e apresentar evidências na próxima fase do processo de impeachment.
Os procedimentos legais permitem que o presidente convoque testemunhas e apresente ao comitê documentos para se defender no processo. O próprio Donald Trump foi convocado para prestar depoimento na próxima quarta-feira. Ele deve avisar até as seis horas da tarde deste domingo (2) se vai ou não participar da audiência.
Na segunda-feira (3), os congressistas voltam de um recesso por causa do feriado do dia de ação de graças nos Estados Unidos.
No começo da semana, o comitê de inteligência da Câmara deve liberar um relatório para ser votado por toda a casa, indicando ou não a recomendação de artigos de impeachment ao Senado.
O presidente do Comitê de Inteligência, o democrata Adam Schiff, disse que o relatório deve trazer duas acusações: a principal, de que Trump teria pressionado o presidente da Ucrânia para investigar o democrata Joe Biden e, assim, conseguir vantagens nas próximas eleições por meio de interferência estrangeira, e a obstrução do Congresso.
Isso porque Trump anunciou que a Casa Branca não cooperaria com o inquérito do impeachment, então membros do governo se recusaram a prestar depoimentos e a entregar documentos.
Na semana que vem o comitê judiciário da Câmara também deve realizar uma série de audiências na nova fase do processo, que trata sobre os fundamentos constitucionais do impeachment.
*Com reportagem de Mariana Janjácomo, de Nova York
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