O museu Grünes Gewölbe, localizado na cidade de Dresden, na Alemanha, perdeu uma parte considerável do patrimônio na madrugada desta segunda-feira (25), ao sofrer um roubo possivelmente bilionário. As vitrines abrigavam três conjuntos de joias: um de diamantes e um de brilhantes, de 37 peças cada, além de um terceiros com diamantes e pérolas com cerca de 20 peças no total.
Em entrevista coletiva, a diretora-geral das Coleções de Arte Estatais de Dresden, Marion Ackerman, explicou que a seção roubada continha três conjuntos de joias “de valor incalculável do ponto de vista histórico e cultural”. O alto valor dos bens se deve ao fato de terem sido conservados como conjuntos.
Ackerman disse esperar que os ladrões não separem ou destruam as peças para a venda. Segundo ela, não há como especificar o valor econômico das peças roubadas, embora o jornal Bild tenha informado que o prejuízo pode chegar a “milhões de euros”.
O diretor do setor de investigação criminal da polícia de Dresden, Volker Lange, explicou que o roubo ocorreu às 5h (horário local; 1h em Brasília), quando os seguranças do museu alertaram para a presença de estranhos.
Cerca de dez minutos depois, a polícia recebeu um aviso de corte de luz na região, causado pelo incêndio em uma subestação de energia. A polícia investiga se o fogo foi provocado pelos ladrões ou devido a uma falha técnica. O corte de eletricidade deixou o museu sem luz, situação que foi aproveitada por pelo menos dois ladrões, que entraram no local por uma janela e, provavelmente, cortando uma cerca.
Imagens de câmeras de segurança mostraram dois homens invadindo o cofre de Dresden através de uma janela com grades. Depois, eles quebraram três vitrines e levaram as peças. Apesar das imagens, a possibilidade de mais envolvidos no crime não foi excluída.
Michael Kretschmer, governador do estado da Saxônia, cuja capital é Dresden, afirmou que “não só roubaram as Coleções de Artes Estatais, mas a Saxônia”.
A coleção de joias reais do museu Grünes Gewölbe é considerada a mais valiosa da Europa e está alojada no Palácio Real de Dresden, onde o príncipe de Dresden e rei Augusto II da Polônia (1670-1733) reuniu seus tesouros.
*Com informações do repórter Victor Moraes e da Agência EFE
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