Demitido em junho da Secretaria de Governo da Presidência da República, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz negou nesta terça-feira (26) guardar mágoas do presidente Jair Bolsonaro.
O ex-ministro prestou depoimento na CPMI das Fake News do Congresso como convidado.
Antes de ser mandado embora do Governo, o militar foi alvo de ataques de pessoas próximas ao Planalto, sobretudo de Carlos Bolsonaro, filho mais novo do presidente.
À época, Carlos chegou a sugerir uma troca no comando da comunicação do governo, então a cargo de Santos Cruz. O general afirmou que a escolha de ministros é uma prerrogativa inviolável da Presidência e rejeitou falar dos filhos de Bolsonaro.
“Eu não vou falar de filho do presidente nem como ministro, nem como cidadão. Tenho meu conceito sobre cada um, sobre o presidente. Mas acho uma coisa deselegante, falta de educação ataque pessoal. Então não vou fazer isso, né.”
O ex-ministro admitiu que “alguns eventos no final do filme não foram agradáveis”, se referindo à saída do ministério. Apesar de evitar críticas aos filhos do presidente, o general não poupou críticas a comentários do escritor Olavo de Carvalho.
“Agora, o comportamento é de vigarista. O que eu li dele, dito pela filha dele, é um vigarista profissional. Esse baixo nível de expressão, quando tem qualquer discordância, é inaceitável em qualquer ambiente medianamente educado.”
O ex-ministro evitou falar nomes de pessoas ligadas ao Palácio do Planalto que estariam envolvidas na divulgação de notícias falsas.
Para Santos Cruz, é preciso utilizar a inteligência de empresas especializadas para mapear a fonte da desinformação.
Sobre um falso diálogo divulgado na internet em que teria tramado contra o presidente Jair Bolsonaro e criticado pessoas próximas ao Governo, o general classificou a ação como um “crime”.
*Com informações do repórter Matheus Meirelles
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