O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (18), não conhecer pessoalmente o novo chefe da Fundação Cultural Palmares, o jornalista Sérgio Nascimento de Camargo. Em uma publicação em uma rede social, Camargo defendeu o fim do movimento negro e afirmou que a escravidão foi “benéfica para os descendentes”.
O jornalista, que é militante de direita e crítico de movimentos de esquerda, já defendeu o fim do feriado do Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro. Na opinião dele, a data foi instituída para o que definiu como “preto babaca” que é, segundo o chefe da Fundação Palmares, “um idiota útil a serviço da pauta ideológica progressista”.
Segundo Sérgio Nascimento, os negros no Brasil reclamam de racismo porque são “imbecis” e “desinformados pela esquerda”.As opiniões causaram revolta, já que a instituição que ele agora chefia tem, entre as missões, justamente, promover a cultura afro-brasileira.
Bolsonaro garante, no entanto, que não conhece Sérgio Nascimento. “Eu não conheço pessoalmente ele”, disse.
A nomeação de Camargo como presidente da Fundação Cultural Palmares foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última quarta-feira (27). A medida está assinada pela Casa Civil da Presidência da República, chefiada pelo ministro Onyx Lorenzoni.
a fundação pertence a estrutura da Secretaria Especial Cultural, que substituiu o ministério da Cultura. Ela era subordinada ao Ministério da Cidadania mas, recentemenete, passou para a alçada do ministério do Turismo.
*Com informações do repórter Antonio Maldonado
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