A última sexta-feira da quarentena mais rígida em São Paulo é marcada por uma mistura de sentimentos. Enquanto alguns já se animam com a volta ao escritório, outros sabem que a rotina pode nunca mais ser a mesma. Até o alívio pelo fim do expediente, típico de uma grande cidade, pode demorar um pouco mais para ser sentido novamente.
Como o distanciamento virou regra, o tradicional happy hour precisou se adaptar ao convívio virtual desses novos tempos. Na empresa do Alfeu Silva, a música virou o diferencial da reunião através das telas. Com um estúdio improvisado em casa, ele conseguiu reunir as vozes de colegas espalhados pela cidade e no Brasil todo.
“Nós temos aqui dentro da empresa uma banda que a gente costuma tocar nos encontros da empresa, nas festas, é muito divertido. Quando a gente viu que o happy hour teve mais de 300 colaboradores participando de forma voluntária, a gente pensou: vamos fazer uma música sobre esse momento, vamos fazer uma música para eles.”
As duas primeiras edições do happy hour virtual juntaram mais de 500 pessoas. A diretora de Recursos Humanos da empresa, Denise Horato, diz que o objetivo é manter os funcionários acolhidos, mesmo que distantes fisicamente. “A ideia partiu de colaboradores de uma área da nossa empresa para acolher e cuidar da saúde mental dos nossos colaboradores.”
Tudo que o Alfeu e os colegas esperam agora é poder cantar juntos de novo, respeitando as novas medidas e instruções sanitárias para o retorno das atividades.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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