A Polícia Federal (PF) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais 30 dias para concluir o inquérito que apura a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro no comando da corporação. A informação é do G1.
O pedido foi endereçado ao relator do inquérito, ministro Celso de Mello, que pediu a manifestação do procurador-geral da República, Augusto Aras.
A suposta interferência foi denunciada pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ao anunciar sua demissão do cargo. Segundo ele, o presidente queria Alexandre Ramagem no lugar do então diretor-geral da PF, Marcelo Valeixo. A nomeação de Ramagem foi impedida pelo ministro Alexandre de Moraes.
O inquérito foi aberto no STF em abril, após as declarações de Moro do governo. Ao ser ouvido durante depoimento à PF, Moro mencionou a reunião de 22 de abril, onde o presidente teria dado a declaração de que iria interferir na PF.
Na última semana, Celso de Mello retirou o sigilo dos vídeos da reunião ministerial de 22 de abril. Bolsonaro nega interferência na PF e afirma que falou sobre troca em sua segurança pessoal durante a reunião.
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