sexta-feira, 29 de maio de 2020

Minneapolis: Trump sugere atirar em manifestantes, e Twitter inclui alerta

O presidente Donald Trump usou as redes sociais nesta sexta-feira (29) para criticar os manifestantes que atearam fogo na delegacia de Minneapolis. O líder do Executivo dos Estados Unidos chamou os participantes dos atos de “bandidos” e sugeriu que poderia iniciar um “tiroteio” contra eles.

“Esses bandidos estão desonrando a memória de George Floyd, e eu não deixarei isso acontecer. Acabei de falar com o governador Tim Walz e lhe disse que o Exército está com ele. Qualquer dificuldade e nós assumiremos o controle, mas, quando o saque começar, o tiroteio começará. Obrigado!”, escreveu Trump.

A publicação recebeu um alerta do Twitter por violar as regras da rede ao “enaltecer a violência”, mas não chegou a ser excluído. “Este Tweet violou as Regras do Twitter sobre enaltecimento à violência. No entanto, o Twitter determinou que pode ser do interesse público que esse Tweet continue acessível”, explicou a rede social.

Este foi o terceiro dia de protestos contra a morte de um homem negro, George Floyd, que estava sob custódia da polícia em Minneapolis.

Trump x Twitter

Na última quinta (28), Trump assinou uma ordem executiva que abre possibilidades para que os órgãos de regulação federais possam punir o Facebook, o Google e o Twitter pela forma como policiam os conteúdos online. A medida é uma resposta específica ao Twitter, que nesta semana colocou um alerta em uma mensagem de Trump sobre supostas fraudes eleitorais no país.

O presidente norte-americano ordenou a revisão de uma lei que diz que as redes sociais não devem ser tratadas como editores de conteúdo. Trump acusou o Twitter de “ativismo político” e afirmou que “as decisões de verificar ou ignorar publicações de usuários são decisões editoriais”.

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