O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), estendeu por mais cinco dias o lockdown (isolamento total) vigente no Estado desde o dia 19 de maio. O anúncio foi feito em uma rede social na noite desta quinta-feira. Dessa forma, a população continua com a determinação de permanecer em casa e se deslocar pelas ruas apenas em caso de necessidade de serviços essenciais. Góes acrescentou que o governo já prevê um plano de flexibilização, que vai depender do resultado final das medidas restritivas.
A decisão de estender o isolamento total no Estado veio após “muitas reuniões” com órgãos de controle, como o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público Estadual e o Poder Judiciário, além de discussões com os prefeitos de todas as cidades. Góes mencionou também que a ampliação do bloqueio total é uma “recomendação da equipe epidemiológica, médica, científica, para não perdermos o que conquistamos nesses dez dias em resultado em termos de saúde pública”.
“Avaliando os resultados desses dez dias de lockdown, principalmente os bons frutos colhidos, a gente quer agradecer muito à população do Estado pela adesão a este isolamento mais rígido socialmente, que significa salvar muitas vidas”, afirmou o governador.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o Amapá tem 8.469 ocorrências de coronavírus e 207 mortes.
O lockdown em todo o Amapá segue, assim, até terça-feira, mas Góes afirmou que há perspectiva de apresentar um plano de flexibilização. “Um plano, uma perspectiva, dependendo da avaliação final deste resultado, de iniciarmos alguma flexibilização a partir da sexta (ontem) para que a gente comece aos poucos a voltar à normalidade no Estado do Amapá”, disse.
Ceará e Amazonas
Outros Estados e municípios que decretaram bloqueio mais rígido já preveem o relaxamento das medidas de isolamento. É o caso do Ceará e do Amazonas. O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou que pretende iniciar a abertura da economia no Estado a partir de segunda. Já o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), disse que o comércio reabrirá gradualmente em Manaus. No interior, a decisão deve ficar a critério das prefeituras.
* Com informações do Estadão Conteúdo
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