Mais de 600 mil alunos já fizeram o cadastro para ter acesso à carteirinha virtual de informações que, segundo o Ministério da Educação (MEC), será gratuita. O sistema de dados, chamado de ID Estudantil, foi lançado nesta segunda-feira (25) e custará aos cofres públicos R$ 5 milhões em 2019 e R$ 10,5 milhões por ano.
O aplicativo vai ajudar, ainda, a criar um banco de dados cadastrais visando a adoção de políticas públicas educacionais. No total, devem ser emitidas 58 milhões de carteirinhas no país, considerando o número de alunos em todos os níveis de ensino.
A mudança atinge entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), que sobrevivem dos recursos arrecadados com a cobrança pela emissão.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, avalia que a carteira digital é o futuro e barateia os custos. “Se todos os estudantes do Brasil fizessem a carteirinha, como é feito atualmente pelos valores atuais, seria um valor bem superior a R$ 1 bilhão, podendo chegar próximo à R$ 2 bilhões. E o custo que vai ser arcado, evidentemente, pelo orçamento do MEC, cai para R$ 12 milhões se o mesmo contingente fizer. Através do celular o aluno pode emitir sua carteirinha”, explicou.
De acordo com ele, a emissão da carteira física custa R$ 35 por aluno, valor que, no digital, cairá para R$ 0,15.
O diretor de tecnologia de informação do MEC, Daniel Rogério, aponta que o governo precisa ampliar a oferta de serviços virtuais. “A gente já tem mais celulares do que pessoas no Brasil, né. Então isso demonstra que o Brasil é um país conectado, e também para mostrar que estamos alinhados à essa tendência. E são 126 milhões de usuários de internet e a população passa, em média, 9 horas por dia conectada à internet”, ressaltou.
Ele lembra que, antes do aluno ter acesso à carteirinha, as instituições de ensino devem entrar em contato com o MEC.
O documento ainda será expedido no formato físico, caso o beneficiado não tenha acesso ao celular; o endereço eletrônico é o: idestudantil.mec.gov.br.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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