Entidades jurídicas se pronunciaram sobre a fala do ministro da Educação, Abraham Weintraub, no vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, em que ele defende a prisão de ministros do STF.
O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, Fernando Mendes, criticou a postura do ministro. Mendes também se posicionou de forma contrária à fala do general Augusto Heleno sobre a apreensão do celular de Jair Bolsonaro.
Na ocasião, o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, disse que uma possível ação nesse sentido poderia trazer “consequências imprevisíveis”.
Por meio de nota, o presidente da Ajufe disse que ambas as falas devem ser consideradas inaceitáveis e que o Brasil precisa de “estabilidade e respeito às instituições”.
A Associação dos Magistrados Brasileiros também disse receber com preocupação algumas declarações que classificou como “desrespeitosas e ofensivas contra o Poder Judiciário e a Constituição Federal”.
No vídeo da reunião ministerial, divulgado na última sexta-feira, Weitraub criticou os ministros do STF. No fim de semana, o ministro da Educação fez uma publicação no Twitter dizendo que suas falas foram deturpadas para desestabilizar a nação.
Ele afirmou: “Não ataquei leis, instituições ou a honra de seus ocupantes. Manifestei minha indignação, LIBERDADE democrática, em ambiente fechado, sobre indivíduos. Alguns, não todos, são responsáveis pelo nosso sofrimento, nós cidadãos”.
O irmão dele, Arthur Weintraub, assessor especial do Presidente Jair Bolsonaro, também reiterou que o ministro utilizou do direito de liberdade de expressão e que os brasileiros têm tido direitos básicos “restringidos” e classificou como ilegal a divulgação do vídeo.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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