A Nova Zelândia anunciou, nesta semana, o fim da transmissão local do novo coronavírus no país. Agora, o governo começa a fazer a flexibilização gradual para retomada da vida. Pedro Mello, brasileiro que mora em Auckland, em entrevista ao Jornal da Manhã, explica qual foi a fórmula de sucesso do combate à covid-19.
Ele defendeu a ação rápida do governo, que tem a primeira-ministra Jacinda Ardern, que fechou as fronteiras e instituiu o lockdown absoluto no país. “Não era permitido sair de casa, só para ir ao supermercado e farmácia – e a população obedeceu.”
Sem o distanciamento social, segundo ele, “o caos seria instalado”. “Por mais que o país tenha estrutura hospitalar, ia ter um número de infectados que não ia ter atendimento, autoridades decidiram privilegiar a vida, governo teve uma comunicação muito clara e direta com o povo.”
“O isolamento foi fundamental para a Nova Zelândia atingir o momento único no mundo, tivemos só 3 casos, um número baixíssimo, está tudo mapeado e começaram a testar a população, para rastrear para onde o vírus está indo”, completou.
Mello relatou que ele e sua família ficaram preocupados em estar fora do Brasil, em outra cultura, mas destacou: “Foi assustador estar longe de casa, em outra cultura, mas tivemos a sorte de estarmos bem cuidados por uma primeira-ministra que preza pela vida, que ouve a ciência, com equipe do minsitério da saúde, e que contou com apoio da população.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário