Jair Bolsonaro afirmou, em entrevista, que Onyx Lorenzoni queria “matar no peito” toda a transição de governo. De acordo com o presidente eleito, no entanto, “é sem condições” que apenas ele dê andamento ao processo. A declaração foi dada ao Poder360 e Bolsonaro aproveitou para justificar sua escolha do general Carlos Alberto dos Santos Cruz para a Secretaria de Governo para auxiliar Lorenzoni.
“Ele [Onyx] vai ter uma tremenda dificuldade. Está muito sobrecarregada a pasta dele. Quando você fala de 600 parlamentares, não tem como 1 cara sozinho dar conta disso. Pelo menos nas 3ªs, 4ªs e 5ªs, vai ter pelo menos uns 20 [congressistas] para falar com ele lá. E não é só falar. É falar e dar uma resposta. Ele [Onyx] não daria conta do recado. Ele queria matar no peito. Mas não vai matar no peito. É sem condições”, afirmou o futuro presidente.
De acordo com Bolsonaro, Lorenzoni “reagiu numa boa” após o anúncio de Carlos Alberto. De acordo com ele, Onyx disse: “Pô, general? É a primeira coisa que vão falar”.
“Mas eu falei, aí a gente fala das características dele. Porque quando você bota um militar na função, não é porque ele é militar. É pela experiência dele na função naquela hora. Ninguém vai botar um general da infantaria, por exemplo, numa área que ele não tenha conhecimento técnico com profundidade e vice-versa”, relatou Bolsonaro.
Ainda não está claro como será a divisão da transição entre Onyx e o general, mas, de acordo com Jair Bolsonaro, “tem que ter uma hierarquia ali”. “Tem que ter uma hierarquia ali. O contato com o parlamento será do Onyx, mas todo mundo do governo vai conversar com deputados. Até ele [Santos Cruz] e eu. Todo mundo vai conversar. Ninguém vai avançar em cima da atribuição do outro, mas todo mundo vai remar junto”, concluiu.
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