Futuro ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS) disse nesta quarta-feira (28) que o novo governo vai pagar uma 13ª parcela do Bolsa Família a cada ano. A promessa foi feita pelo presidente eleito Jair Bolsonaro ao longo da campanha eleitoral. A nova pasta vai unir outras três: Cultura, Esporte e Desenvolvimento Social.
Na primeira entrevista após ser indicado ao cargo, Terra avisou que novos “pentes-finos” serão feitos nos programas sociais do governo federal. O objetivo é reduzir “ainda mais” as irregularidades que ainda possam existir, liberando recursos apenas para quem “realmente precisa”. O ministério vai atender também dependentes químicos.
Deputado pelo MDB, Osmar Terra disse que foi escolhido a partir de “um movimento das frentes parlamentares da assistência social, das pessoas com doenças raras, da primeira infância, dos deficientes, dos idosos”. E emendou: “juntaram todas as frentes que têm a ver com essa área e deram respaldo ao meu nome”.
O ministério estava sendo reivindicado pela bancada evangélica e, ainda, o senador derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES). Este último está, até agora, sem lugar no governo de Bolsonaro. Com a escolha para a Cidadania, o presidente eleito reforça o discurso de compor os ministérios com indicação de bancadas e não de partidos.
Nesta quarta, Terra assegurou que “todos os programas [sociais] vão continuar, agora com a possibilidade de ampliar e avançar” em algumas áreas. “O Bolsa Família vai ser um programa que vai estimular muito a questão de geração de emprego e renda, por orientação do presidente, principalmente para os jovens.”
*Com informações do Estadão Conteúdo
https://ift.tt/2AxF2AP https:https://ift.tt/2KGiXF4
Nenhum comentário:
Postar um comentário