Israel expressou consternação e classificou como antissemita o esfaqueamento de cinco pessoas que celebravam uma cerimônia religiosa na casa de um rabino em Monsey, no norte de Nova York.
“Israel condena veementemente as recentes manifestações de antissemitismo, incluindo o ataque violento”, que ocorreu durante a celebração do feriado judaico de Hanukkah, disse o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
O presidente israelense, Reuven Rivlin, também disse estar “chocado e indignado com o terrível ataque”, e advertiu que “a ascensão do antissemitismo não é apenas um problema judeu” ou do Estado de Israel.
“Devemos trabalhar juntos para enfrentar este mal, que mais uma vez se ergue e é uma ameaça real em todo o mundo”, disse Rivlin em comunicado.
Netanyahu declarou que Israel “cooperará de todas as maneiras possíveis” com as autoridades americanas “para derrotar” o antissemitismo, um apoio que oferece “a todos os países”.
O Museu do Holocausto de Jerusalém reagiu com “profunda preocupação” ao incidente e seu presidente, Avner Shalev, considerou o ataque “um ato violento de ódio, intolerância e antissemitismo” e disse que “as cenas dos recentes ataques nos Estados Unidos não podem se tornar habituais”.
O ataque ocorreu por volta das 22h deste sábado (28), meia-noite deste domingo (29) em Brasília, em um bairro onde se concentra uma grande população de judeus ortodoxos.
De acordo com o Conselho de Assuntos Públicos Judaicos Ortodoxos (OJPAC, na sigla em inglês), o agressor agiu sozinho, foi detido e não tinha passagem pela polícia.
*Com informações da EFE
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