O setor público registrou déficit de R$ 15 bilhões em novembro. O total envolve o governo federal, Estados, municípios e empresas estatais.
De acordo com o Banco Central (BC), o rombo no ano soma R$ 48 bilhões, o menor valor para o período em quatro anos, mas a dívida bruta subiu para 77% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja: as receitas de impostos e contribuições do governo foram menores do que as despesas. A conta não inclui os gastos com o pagamento dos juros da dívida pública. O resultado representa melhora em relação ao mesmo período do ano passado.
Em novembro, o governo federal gerou um déficit primário de R$ 18 bilhões, os Estados tiveram resultado positivo de R$ 2.9 bilhões e as estatais registraram movimento negativo de R$ 39 milhões.
O economista chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, defende a continuidade da discussão das reformas em 2020. “Vamos fechar em uma facha de R$ 95 bilhões, isso nos números do governo central. Esse é um número muito importante, a perspectiva para o próximo ano é praticamente metade da meta. Ou seja: há um esforço concentrado do governo nessa área, o próximo ano depende de reformas muito importantes, como por exemplo a tributária, e o governo ainda tem uma série de outras reformas que ele tem que tentar passar daqui em diante. A mais crítica deve ser a administrativa, que vai mexer com o servidor público, mas ainda assim, dentro desse contexto fiscal, todas essas reformas são de extrema necessidade”, disse.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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