Se nesse final de ano você já pegou o 13º terceiro salário, pagou as contas e, mesmo assim, sobrou um pouco de dinheiro, essa é uma ótima oportunidade para investir. Essa é a opinião dos economistas consultados pela Jovem Pan.
Há diversos tipos de investimento considerados bons para aplicar o dinheiro. No entanto, para André Perfeito, economista-chefe da corretora Necton, o cenário econômico brasileiro empurra do investidor a colocar o dinheiro em investimentos um pouco mais arriscados.
“Então a primeira coisa que eu sugiro é: sobrou dinheiro, vai correndo abrir a conta em uma corretadora, ou em um banco, enfim. Na instituição financeira que você preferir, e procure ativos que incorporem mais riscos: Pode ser Bolsa de Valores, pode ser fundo imobiliário. Você vai ter que sair do óbvio e, para isso, é preciso procurar um pouco de ajuda nesse início. Você já tem o mais difícil, que é ter sobrado dinheiro, então vá atrás de alguém que possa te auxiliar nesse caminho de alocação dos seus recursos”, explica.
Nesse sentido, aproveitando a queda do juros para 4,5% ao ano, o estudante Gustavo Pignata diz que vai investir em fundos imobiliários. “Nesse ano de 2020 eu pretendo utilizar meu dinheiro para fazer investimentos principalmente em ações e em fundos de investimentos imobiliários. Principalmente por dois motivos: pela taxa de juros mínima histórica e também pela retomada da economia e esperança do crescimento dos lucros das empresas brasileiras”, diz.
Sendo fim de ano ou não, o administrador Tassiano Martins explica que criou o hábito de guardar dinheiro não só para investir. “Então da mesma forma que a gente tem que pagar conta todo mês, eu aprendi a guardar dinheiro todo mês. Seja para uma reserva de emergência, para cobrir algum imprevisto que venha a acontecer no futuro, ou para comprar uma coisa bacana, uma viagem, ou até para investir. E parar um pouco com essa cultura de viver para trabalhar, mas sim trabalhar para viver.”
Assim, o primeiro passo para um bom investimento, segundo o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, é decidir se há condições de fazer aplicações mais conservadoras ou mais arriscadas. “Esse investidor ele pode buscar fundos de investimentos e, dentro dele, buscar as características que melhor o dizem, vamos dizer. Ou seja: o investidor conservador vai buscar investimentos mais arriscados e o agressivo vai buscar os investimentos mais agressivos. E é nesse sentido que o investidor agora precisa estudar um pouco mais: quanto maior o risco, maior o conhecimento tem que ser. Poupança deixou de ser investimento há muito tempo”, garante.
Os economistas também ressaltam que é muito importante que, antes de fazer qualquer aplicação, o investidor converse com gerente bancário dele, leia artigos e procure se informar de todas as possibilidades de investimento. Ainda de acordo com os especialistas, só assim vai ser possível determinar um perfil e saber o risco que se está disposto a assumir.
*Com informações do repórter Leonardo Martins
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