A rapidez com que o novo coronavírus tem se espalhado pelo mundo tem assustado a população, mas especialistas dizem que não há motivo para pânico entre os brasileiros e que medidas simples podem ajudar na prevenção.
Mais de 130 mortes foram confirmadas e milhares de casos estão em investigação na China, local de origem do vírus, e em vários outros países.
Caio Rosenthal, médico infectologista do Hospital do Servidor Público de São Paulo, explica que o coronavírus está presente em animais como morcegos, gatos e camelos.
“O vírus conseguiu pular dos animais para os seres humanos e facilmente se adaptou à convivência, provocando nas pessoas quadros de doenças respiratória muito semelhantes a gripe. Porém, no grupo de pessoas mais vulneráveis, esse quadro é mais grave.”
A Comissão Nacional de Saúde da China informou que o novo coronavírus pode se espalhar antes mesmo do aparecimento de sintomas e que sua capacidade de transmissão está se fortalecendo.
Já foi confirmado que ele está sendo transmitido por contato, ou seja, de pessoa para pessoa. Por isso, é preciso ficar atento a espirros, tosses, toques e apertos de mão — principalmente em grandes aglomerações.
Para Jean Gorinchteyn, médico infectologista do Emílio Ribas, ainda não há motivo para preocupação no Brasil. Ele ressalta que a transmissão do coronavírus está muito abaixo dos números do surto de H1N1, por exemplo, conhecido como gripe suína.
“A transmissão de pessoa a pessoa acaba sendo menor do que o que tivemos no H1N1, onde tivemos 15 milhões de pessoas infectadas no mundo em uma questão de semanas.”
A epidemia de H1N1 surgiu em março de 2019, no México, e chegou ao Brasil em maio — contaminando 627 brasileiros em apenas um mês.
*Com informações da repórter Beatriz Manfredini
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