terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Justiça do Peru decreta nova prisão preventiva de Keiko Fujimori

Líder da oposição no Peru, Keiko Fujimori ficará preventivamente presa por 15 meses, até abril de 2021, enquanto é investigada por quatro crimes de corrupção, alguns deles parte do escândalo envolvendo a construtora brasileira Odebrecht.

A decisão foi tomada nesta terça-feira pelo juiz Víctor Zúñiga. Na sentença, ele afirmou que a prisão cumpre com os padrões de proporcionalidade exigidos e é necessária no caso de Keiko.

Zúñiga disse que Keiko, líder do Força Popular, teria cometido crime de lavagem de dinheiro nas campanhas eleitorais à presidência do país entre 2006 e 2011.

Pouco antes da divulgação da sentença, Keiko foi entrou na sala de audiências acompanhada de seu marido, Mark Vito, e esperou a leitura da decisão.

A advogada da opositora, Giuliana Loza, disse que entrará com um recurso. Já o Ministério Público, que havia pedido que Keiko permanecesse presa por 18 meses, afirmou estar satisfeito com a decisão.

A ex-parlamentar já cumpriu mais de 1 ano de prisão preventiva pelo mesmo caso, entre 2018 e 2019, mas foi solta depois de decisão do Tribunal Constitucional.

Keiko é acusada, entre outras coisas, de ter recebido US$ 1 milhão da Odebrecht durante as campanhas eleitorais de 2011 e 2016.

Durante a leitura da decisão, o juiz responsável pelo caso afirmou que optou pela prisão preventiva por considerar que há risco de Keiko fugir do país ou tentar atrapalhar o trabalho da Justiça.

*Com informações da EFE

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