Líder da oposição no Peru, Keiko Fujimori ficará preventivamente presa por 15 meses, até abril de 2021, enquanto é investigada por quatro crimes de corrupção, alguns deles parte do escândalo envolvendo a construtora brasileira Odebrecht.
A decisão foi tomada nesta terça-feira pelo juiz Víctor Zúñiga. Na sentença, ele afirmou que a prisão cumpre com os padrões de proporcionalidade exigidos e é necessária no caso de Keiko.
Zúñiga disse que Keiko, líder do Força Popular, teria cometido crime de lavagem de dinheiro nas campanhas eleitorais à presidência do país entre 2006 e 2011.
Pouco antes da divulgação da sentença, Keiko foi entrou na sala de audiências acompanhada de seu marido, Mark Vito, e esperou a leitura da decisão.
A advogada da opositora, Giuliana Loza, disse que entrará com um recurso. Já o Ministério Público, que havia pedido que Keiko permanecesse presa por 18 meses, afirmou estar satisfeito com a decisão.
A ex-parlamentar já cumpriu mais de 1 ano de prisão preventiva pelo mesmo caso, entre 2018 e 2019, mas foi solta depois de decisão do Tribunal Constitucional.
Keiko é acusada, entre outras coisas, de ter recebido US$ 1 milhão da Odebrecht durante as campanhas eleitorais de 2011 e 2016.
Durante a leitura da decisão, o juiz responsável pelo caso afirmou que optou pela prisão preventiva por considerar que há risco de Keiko fugir do país ou tentar atrapalhar o trabalho da Justiça.
*Com informações da EFE
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