O anuncio do chamado Conselho da Amazônia tem gerado desconfiança entre os políticos da região, que esperam a volta do recesso parlamentar para buscar novas informações e se posicionar oficialmente em relação a proposta do governo.
O presidente em exercício Hamilton Mourão, que coordenará os trabalhos, conhece bem a região. Na última sexta-feira (24) ele chamou o ministro da Justiça, Sergio Moro, para discutir o assunto. Ele minimiza as desconfianças e afirma que o momento é de definir estratégias.
Ele explicou que pretende apresentar, nesta semana, ao presidente Jair Bolsonaro a minuta da proposta — levando em consideração os três pontos pedidos pelo presidente: preservar, proteger e desenvolver a região. Ainda segundo Mourão, só depois de definidas essas diretrizes é que os trabalhos vão realmente começar.
O governo anunciou também a criação de uma Força Nacional Ambiental. Mas, segundo Mourão, essa é uma questão que só vai ser discutida em um segundo momento.
Na semana passada, secretários da Segurança Pública de todo o país alertaram para o risco da nova Força Nacional Ambiental acabar sobrecarregando os Estados — como já acontece quando a Força Nacional de Segurança Pública é acionada.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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