Os registros de casos de coronavírus na China aumentaram ainda mais nas últimas horas. De acordo com o último boletim divulgado pelo governo na noite desta terça-feira (28), o número de mortes subiu 24% em apenas um dia. Agora, já são mais de 130 óbitos.
Ao todo, o país já contabilizou 5,9 mil pessoas infectadas, sendo que a maioria está concentrada na província de Wuhan — local de maior surto da doença. Apesar do epicentro ser na China, outros 14 países já registraram o aparecimento do novo coronavírus.
O Japão confirmou seis casos da doença: em um deles a contaminação ocorreu dentro do próprio país. Ainda nesta terça-feira, Tóquio enviou à China o primeiro avião para evacuação de japoneses, medida que os Estados Unidos também disseram que pretendem adotar.
Segundo as autoridades do Japão, 206 pessoas embarcaram de volta. Um dos passageiros disse estar aliviado em retornar ao país e lembrou que, enquanto esteve na China, a situação estava preocupante e mudava de forma muito rápida.
Apesar de não ter casos confirmados, o Brasil adotou medidas paliativas nos aeroportos. A Anvisa realizou uma reunião no Rio de Janeiro para orientar as companhias aéreas sobre o novo coronavírus.
A coordenadora da Anvisa, Viviane Vilela, falou sobre o que foi abordado na conversa. “A gente passou as orientações com relação a capacidade de detecção, comunicação e resposta a um possível caso que possa chegar em aeronave ou possa estar transitando no aeroporto”
O governo da Austrália anunciou nesta quarta-feira (29) que pretende montar uma operação para buscar os cidadãos australianos que estão isolados na China. O primeiro ministro do país, Scott Morrison, disse que o plano está sendo organizado e que deverá ser feito com cautela, sob a aprovação das autoridades chinesas.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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