O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, avalia que a privatização da estatal de geração e transmissão de energia, pode alcançar R$ 16 bi. O modelo depende do aval do Congresso. O presidente Bolsonaro enviou o projeto em novembro, que prevê a União com menos de 50% das ações da empresa, sem as especiais com poder de veto, em um aumento de capital e venda do controle acionário anunciado ainda no governo Temer.
Wilson Ferreira, considera a privatização no segundo semestre, mas ressalta que tudo depende do tempo do Congresso.
“Nós não fizemos, e precisamos fazer, daí o esforço liderado pelo ministro, com a nossa participação, com o Salim [Mattar, secretário de Desestatização] e o Ministério da Economia, de fazer esse devido esclarecimento ao Senado, dos benefícios do projeto, o quanto ele contribui para o desenvolvimento do Brasil. Vai aumentar a capacidade de investimento da Eletrobras, gera recurso para a União, benefícios como a revitalização do Rio São Francisco, mitiga o aumento de tarifa. Só tem benefícios nisso.”
Wilson Ferreira, considera factível a privatização da estatal ainda em 2020, e pretende agora trabalhar no Congresso Nacional para convencimento dos senadores.
* Com informações do Repórter Marcelo Mattos.
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