Os fumantes que contraem o coronavírus tem três vezes mais chances de agravamento do quadro respiratório. O tabagismo também é considerado uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Anualmente, o cigarro mata 8 milhões de pessoas no mundo e 157 mil no Brasil.
A médica do Instituto Nacional do Câncer, Tânia Cavalcante, ressalta que as doenças decorrentes do fumo já demandam estrutura hospitalar. Ela acrescenta que o fumante tem mais chances de apresentar problemas de coagulação.
Para o pneumologista da Santa Casa de Porto Alegre, Luiz Carlos Corrêa, a atual crise sanitária pode ajudar na conscientização sobre o tabagismo. O médico reitera que, por outro lado, a quarentena pode provocar o aumento do consumo de cigarro e bebida.
O presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia, Frederico Arrabal, contesta estudos que indicariam proteção da nicotina ao coronavírus. O pneumologista acrescenta que o fumo favorece uma proteína que amplia a contaminação da célula pelo coronavírus.
Os especialistas ressaltam que a doença pode ter uma progressão maior em quem consome cigarro.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
Nenhum comentário:
Postar um comentário