O empresário Paulo Marinho vai ser novamente ouvido nesta terça-feira (26), no Rio de Janeiro, pela Polícia Federal. Será o terceiro interrogatório do empresário em menos de uma semana.
Na semana passada ele foi ouvido por mais de 5 horas pela própria PF na sede da superintendência. No dia seguinte, em depoimento mais curto, na sede do Ministério Público Federal.
Paulo Marinho denunciou ter acontecido, em 2018, o vazamento de uma operação da Lava Jato no Rio de Janeiro, a Furna da Onça, para beneficiar o então deputado estadual Flávio Bolsonaro — cujo gabinete foi alvo daquela investigação que virou a Alerj.
Nesta terça, Paulo Marinho vai ser ouvido na Polícia Federal do Rio de Janeiro por agentes e delegados da PF de Brasília, que estão à frente da investigação sobre a denúncia feito pelo ex-ministro Sergio Moro sobre uma suposta tentativa de interferência de Bolsonaro na corporação.
Paulo Marinho já apresentou à PF e ao MPF os depoimentos da semana passada e provas daquilo que disse ao jornal Folha de São Paulo. A suspeita já tinha sido levantada em 2018 e o caso chegou a ser investigado, mas foi arquivado por falta de provas.
Nesta segunda, Celso de Mello colocou sob sigilo os depoimentos do empresário e do chefe de gabinete de Flávio. Celso de Mello atendeu à pedido da própria Polícia Federal.
O sigilo vale também para os próximos passos da investigação a partir desses depoimentos. A decisão foi no âmbito do inquérito que investiga as denuncias do ex-ministro Sergio Moro.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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