O ex-secretário de saúde do Estado do Rio de Janeiro, Edmar Santos, preso há cerca de duas semanas, virou réu em um processo que investiga irregularidades na compra de respiradores para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 no estado. Edmar e mais sete pessoas são acusados pelo Ministério Público de improbidade administrativa. Há especulações que o ex-secretário estaria negociando uma delação premiada Procuradoria-Geral da República (PGR), o que poderia dificultar a situação do governador Wilson Witzel, também investigado pelas possíveis fraudes e irregularidades nas compras durante a pandemia.
Além desse caso, pessoas ligadas a Os Iabas, inclusive ex-controladores foram presas na quinta-feira, acusadas de desviar quase 6,5 milhões em contratos de prestação de serviço de saúde firmados com o município do Rio de Janeiro entre os anos de 2009 e 2019. Sobre o assunto, o prefeito Marcelo Crivella disse que desqualificou a instituição no ano passado e aplicou multa de R$ 27 milhões sobre a empresa. Segundo ele, as irregularidades aconteceram na gestão anterior do prefeito Eduardo Paes. “Essa OS nada tem a ver com o governo do prefeito Crivella. Foi fiscalizada, foi multada, foi desqualificada e despedida. Não é justo qualquer ligação com a sua conduta no governo passado. Repito, não somos farinha do mesmo saco.”
Enquanto as polêmicas na saúde do Rio de Janeiro avançam, a pandemia do coronavírus também persiste no estado. Ao todo, são 12.535 óbitos e 151.549 casos casos. Segundo estudo da Fiocruz, há possibilidade para uma segunda onda da doença no Rio de Janeiro.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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