O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou que o governo pretende acelerar o processo de internalização dos venezuelanos que chegam ao Brasil. Ele defendeu o projeto de acolhida e disse que a intenção é evitar que os imigrantes fiquem concentrados na fronteira entre os dois países, em Pacaraima, em Roraima. Segundo o ministro, os novos recursos, liberados na terça-feira (30) pelo governo, são para dar continuidade ao processo.
Ao ser questionado se haveria um novo projeto de acolhida, depois que o governo liberou um crédito suplementar de quase R$ 224 milhões para assistência emergencial e acolhimento humanitário dos venezuelanos, Azevedo e Silva disse apenas tratar-se de uma continuação do processo anterior.
“Os recursos previstos para um ano acabaram em março. O governo fez uma suplementação para a Defesa, para prolongarmos a operação por mais um ano. É a continuação da mesma operação, que está indo muito bem”, afirmou o ministro, após participar de um encontro que reuniu o Estado Maior das Forças Armadas, comandantes dessas Forças, o ministro de Relações Exteriores (MRE), Ernesto Araújo, e o ministro do GSI, general Augusto Heleno, além do presidente Jair Bolsonaro.
Na terça-feira, o governo editou Medida Provisória para abrir crédito extraordinário, em favor do Ministério da Defesa, no valor de R$ 223,853 milhões, para assistência emergencial e acolhimento humanitário dos venezuelanos. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
*Com Estadão Conteúdo
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