Uma homenagem à Polícia Federal no plenário da Câmara virou ato em apoio ao combate à corrupção, e diretor-geral chama a PF de “republicana”. Ao evitar entrar em polêmica, Maurício Valeixo declarou que, sem o empenho dos servidores, a história da corporação seria negativa.
Desde o início de seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro afirmou inúmeras vezes sobre a possibilidade de promover trocas no comando.
Na tribuna da Câmara, nesta segunda-feira (2), o diretor-geral da Polícia Federal fez um agradecimento aos integrantes da PF.
“Sem a contribuição, comprometimento, a dedicação desses valorosos servidores, a história da PF seria de resultados negativos. Renovo meus profundos agradecimentos a todos os servidores e colaboradores. Vocês são o maior patrimônio da Polícia Federal.”
O diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, destaca que a instituição ainda é jovem – foi criada em 1967.
O presidente da Associação Nacional dos Delegados, Edvandir Paiva, fez um apelo aos deputados para que a corporação não seja prejudicada pela reforma administrativa.
“Eu peço aos parlamentares: cuidado. Necessidade de olhar peculiaridades, de uma atividade absolutamente diferente. Uma atividade que cobra dedicação especial de várias outras profissões.”
O presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, Edvandir Paiva, acrescenta que os servidores precisam estar motivados.
Já o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Luiz Antônio Boudens, defendeu parcerias com os demais órgãos de investigação. “Um trabalho voltado para o MP, que é o nosso condutor da fase seguinte, e Poder Judiciário – que precisa se mostrar firme.”
O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Luiz Antônio Boudens, defende mudanças na lei orgânica da corporação.
As entidades já enviaram sugestões ao Congresso para análise do organograma e da autonomia administrativa.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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