terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Mourão rebate Trump e nega desvalorização intencional do dólar

O vice-presidente Hamilton Mourão reagiu à decisão do governo americano de impor tarifas sobre as importações de aço e alumínio vindos do Brasil e da Argentina. Durante um discurso para empresários da construção civil na Fiesp (a Federação das Indústrias de São Paulo) nesta segunda-feira (2), o general atribuiu a medida ao “protecionismo”.

Segundo Mourão, não procede a afirmação do presidente norte-americano, Donald Trump, de que os dois países sul-americanos estariam promovendo uma desvalorização das moedas locais. “Não é isso que tá acontecendo, né. Então isso é característica dessa tensão geopolítica que nós estamos vivendo. Que gera protecionismo. É um movimento anticíclico em relação à globalização”, disse.

Mourão também citou os protestos que têm acontecido em vários países e disse que populistas podem se aproveitar desse cenários. “Esse quadro todo gera medo, ansiedade e raiva. Daí nossos olharmos esse número de manifestações. É Hong Kong, é coletes amarelos na França, é os nossos vizinhos da América do Sul. E nessa hora, o populismo se aproveita. O populismo gosta de  plantar uma mentira doce hoje e amanhã a gente colhe uma verdade amarga”, prosseguiu.

Durante o discurso, o vice-presidente afirmou, também, que a ascensão da China “abriu oportunidades” para países como o Brasil. Ao falar da agenda econômica, Mourão defendeu mais uma vez a urgência das reformas administrativa e tributária.

*Com informações do repórter Vitor Brown 

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