A sétima maior cidade da China tem cerca de 11 milhões de habitantes. A metrópole, que é um dos grandes polos da indústria automotiva do país, vive agora sob o receio da disseminação do coronavírus.
A cidade de Wuhan, além de importante no setor industrial, é uma área essencial para a mobilidade no país. A plataforma aeroportuária da cidade conecta a China com países dos quatro continentes.
A rede de conexão de trens também é uma das características marcante de Wuhan. Com toda essa flexibilidade de fluxo migratório, com a entrada e saída de várias pessoas, a propagação do vírus se torna mais fácil.
A movimentada cidade está agora em quarentena.
As autoridades pediram que os moradores de Wuhan não saiam da região e solicitaram que visitantes não embarquem para lá.
Até agora, acredita-se que a contaminação com o coronavírus tenha começado em um mercado em Wuhan, que vendia de forma ilegal carne de animais silvestres. Com a intensa demanda, os hospitais têm encontrado dificuldade de dar assistência a toda população.
Por isso, a China anunciou que está sendo construído um novo hospital com mil leitos para atender exclusivamente as vítimas do coronavírus.
O gerente de obras responsável pela construção, disse que quer muito voltar para casa, mas afirmou que há uma luta contra o vírus e que, no momento, a mão de obra dos trabalhadores é fundamental.
O governo informou neste fim de semana que será construído um segundo centro de tratamento para as pessoas infectadas.
A expectativa das autoridades chinesas é de que a primeira construção fique pronta no dia 3 de fevereiro.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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