As comemorações de primeiro de maio costumavam acontecer com grandes shows, carros de som e centenas de pessoas reunidas comemorando o Dia do Trabalho. Mas, em meio à pandemia do coronavírus, a festa desta sexta-feira (1º) será virtual.
Com o lema “saúde, emprego e renda” e em defesa da democracia, as principais centrais sindicais do país, como CUT, Força Sindical e UGT, estarão ao vivo nas redes sociais. Vão participar do encontro os ex-presidentes Lula, Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff; além dos candidatos à presidência Marina Silva e Ciro Gomes.
Também eram esperados os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia; do Senado, Davi Alcolumbre; e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Entretanto, na quinta-feira (30) eles manifestarão que não participarão dos eventos virtuais.
Segundo Ricardo Patah, que comanda a União Geral dos Trabalhadores, este 1º de maio terá uma frente ampla a favor do regime democrático. Segundo ele, a UGT também está sendo mais procurada.
Com a pandemia do coronavírus e, consequentemente, com a crise econômica, os sindicatos estão sendo mais procurados por trabalhadores e empresas. As medidas de preservação do emprego propostas pelo governo durante a pandemia permitiram que empresas e funcionários fechem acordos individualmente e sem o aval das entidades de classe.
Apesar disso, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, entende que o movimento pode retomar a relevância perdida com a reforma trabalhista, em 2017.
Até agora, mais de três milhões e meio de acordos de redução de jornada e salário já foram firmados.
*Com informações da repórter Nicole Fusco
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