sexta-feira, 1 de maio de 2020

Após reunião com Teich, Witzel pede ‘discurso afinado’ no combate à pandemia

Nesta quinta-feira (30), foram registradas mais 60 mortes pelo coronavírus no estado do Rio de Janeiro. Ao todo, são 854 óbitos e outras quase 300 mortes suspeitas estão em investigação.

O cenário para o mês de maio é bem pessimista com o caos iminente. Segundo fontes, vão faltar leitos, profissionais de saúde, necrotérios e equipamentos como respiradores e itens de proteção individual. A previsão é de ao menos 100 mortes por dia no Rio de Janeiro durante o mês de maio.

O prefeito da capital, Marcelo Crivella, afirmou que a cidade, que já tem quase 6 mil casos e 535 mortes, entrou em alerta máximo. Se a curva não ceder, será preciso endurecer as medidas.

“Nós vamos abrir esse hospital de campanha no qual trabalhamos mais de 20 dias para ter 500 leitos, 100 de UTI e 400 de enfermaria. Aqui, vamos salvar muitas vidas.”

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que pegou o covid-19, está preocupado. Ele afirmou que o momento é muito grave e, em reunião por vídeo-conferência com o ministro da Saúde, Nelson Teich, nesta quinta, pediu unificação de discurso para segurar as pessoas em casa e pedir que elas respeitem o isolamento social.

“Diria ao ministério da saúde que, na medida do possível, coloque na sua estratégia de comunicação a necessidade das pessoas ficarem em casa. Aqui no Rio de Janeiro, o que nós estamos assistindo é o colapso do sistema de saúde pública e privada.”

O estado do Rio de Janeiro tem 9.453 casos de covid-19 e mais de 5 mil pessoas pegaram o coronavírus e conseguiram se recuperar.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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