sexta-feira, 1 de maio de 2020

Senado vota no sábado pacote de ajuda a estados e municípios que deve custar até R$ 130 bilhões

O Senado vota no sábado (1º) a proposta do presidente da Casa, Davi Alcolumbre que apresentou uma nova versão do projeto que estabelece o socorro financeiro a estados e municípios durante a pandemia do coronavírus.

O novo texto prevê repasse de R$ 60 bilhões e condiciona a liberação dos recursos aos governos locais ao congelamento dos salários de servidores públicos até 31 de dezembro de 2021.

Além deste repasse, figuram a reestruturação das operações de crédito e a suspensão do pagamentos das dívidas contratadas entre União, estados e municípios. A nova proposta tem o aval da equipe econômica.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, a ajuda tem que chegar brevemente à ponta, e é imprescindível que haja uma rigorosa fiscalização para que não ocorram desvios.

Quando questionado sobre uma possível prorrogação do auxílio emergencial, Guedes foi enfático ressaltando que é preciso se ater aos sinais vitais da economia. Para ele a recuperação pós-pandemia se dará através das reformas estruturais.

Ele falou ainda que o Banco Central pode emitir moeda e comprar dívida se a inflação estiver zerada.

A nova proposta que será votada no Senado não foi bem digerida por alguns estados. O governador de São Paulo, João Doria, criticou o conteúdo — destacando que não atende a reposição da perda de arrecadação, desprezando o ponto fundamental do projeto original que havia sido discutido na Câmara.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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