Para tentar reduzir o desemprego no país, o Governo decidiu investir na formação. Foi lançado nesta sexta-feira (25) um edital para qualificação de 800 desempregados que estão na faixa dos 18 a 29 anos.
A empresa responsável pelos cursos, no entanto, só será paga se um percentual dos jovens conseguir uma vaga nos oito meses seguintes – sendo que será preciso que o contrato de trabalho dure, pelo menos, quatro meses.
Se o curso de qualificação não atingir os objetivos de geração de emprego determinados no edital, a empresa não recebe. Segundo o ministério da Economia isso vai significar uma ruptura com os modelos anteriores, quando o governo oferecia cursos sem avaliar se eles garantiam empregabilidade.
Serão selecionados, num primeiro momento, 2 mil jovens desempregados. Desse total 800 serão matriculados nos cursos e os demais 1.200 comporão o chamado grupo de controle – a base de comparação para a empregabilidade.
O edital prevê ainda que a empresa contratada terá que desenvolver a metodologia, o mapeamento de demanda empresarial e a realização dos cursos em até um ano após a assinatura do contrato.
Os cursos terão carga horária mínima de 250 horas-aula presenciais que poderão ocorrer em qualquer município do Brasil. O secretário de Previdência, Rogério Marinho, explicou que o governo trabalha num pacote de medidas para estimular o emprego no país.
O pregão, segundo o ministério da Economia, será por menor preço. O valor máximo varia de R$ 2 milhões, no caso de R$ 10,00 hora/aula a R$ 3,2 milhões caso fique fixado o valor de 16,00 hora/aula, dependendo do desempenho da entidade contratada.
As entidades do chamado Sistema S, que hoje já oferecem uma série de cursos, poderão participar. Além disso, o Governo pretende anunciar em breve uma parceria com o Sistema S para a instituição de um sistema de vouchers para qualificação profissional.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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