Decisões do Congresso Nacional e do governo federal nas últimas semanas podem dar mais esperanças às mulheres em busca de tratamento contra o câncer de mama. Nesta segunda-feira (2), a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para um Projeto de Lei do Senado Federal que pretende garantir a realização de ultrassonografia mamária no Sistema Único de Saúde (SUS).
A proposta beneficia mulheres jovens com elevado risco de câncer de mama ou que não possam ser expostas à radiação, e também mulheres na faixa de 40 a 49 anos de idade ou com alta densidade mamária.
A deputada doutora Soraya Manato (PSL-ES) disse que o objetivo é salvar vidas. “E nós estamos falando de vidas de pessoas menos favorecidas monetariamente. Senhora presidente, não podemos admitir que jovens morram de câncer de mama, de câncer de útero, por não terem acesso à exames complementares”, ressaltou.
Atualmente, a lei já obriga a realização da mamografia pelo SUS a todas as mulheres a partir dos 40 anos.
Em novembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo exame que pode mudar a vida de mulheres com câncer de mama triplo-negativo metastático, uma doença agressiva e mais comum entre mulheres com menos de 50 anos. O teste permite saber se a paciente pode ser submetida a um tipo de imunoterapia, aumentando as chances de sobrevida.
Segundo Marisa D’ Innocenzo, gerente de Assuntos Científicos da Roche Diagnóstica, o tratamento é promissor. “Essa combinação de teste e imunoterapia com quimioterapia é que vai dar a melhor resposta, o melhor desfecho para essa mulher”, afirmou.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o câncer de mama representa 30% da incidência da doença no país entre as mulheres – são cerca de 60 mil novos casos ao ano.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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