As mudanças climáticas são a maior ameaça à saúde no século XXI. A conclusão é do primeiro Panorama Global do Progresso nas Mudanças Climáticas e a Saúde, apresentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (3), durante a Conferência do Clima (COP-25) da Organização das Nações Unidas (ONU), na Espanha.
Segundo a OMS, reverter esse quadro “é mais urgente do que nunca”. No entanto, a maioria dos países não está fazendo o suficiente para atingir essa meta. O novo estudo conta com dados de 101 países pesquisados pela OMS – entre eles o Brasil.
De acordo com o relatório, os riscos mais comuns são as lesões ou mortes por eventos climáticos extremos e as doenças transmitidas por pandemias, como cólera, dengue ou malária, associadas à presença de mosquitos.
O documento apontou, também, que metade das nações pesquisadas desenvolveu um plano nacional de saúde e mudança climática. No entanto, apenas 38% delas possuem recursos para implementar parcialmente as ações e menos de 10% direcionam recursos para isso.
Para a OMS, as alterações climáticas não vão cobrar a conta apenas das próximas gerações: as pessoas já estão pagando o preço e é obrigação dos países reunirem recursos para agir contra as mudanças climáticas e preservar a saúde agora e no futuro.
*Com informações da repórter Letícia Santini
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