Com 80% dos hotéis e resorts fechados, os setores hoteleiro e do turismo apelam por ajuda do governo federal para manter os empregos. As restrições às viagens ao redor do mundo em função da pandemia do novo coronavírus e a necessidade de isolamento social assolam a economia de forma global.
As MPs anunciadas até o momento pelo governo federal brasileiro, sobretudo as trabalhistas, não representam nenhuma solução para esses setores.
Os setores representados pelas associações hoteleiras e de parques do Brasil, reafirmam: as empresas não suportam este impacto financeiro — que não é questão de prejuízo, mas de falência iminente e supressão imediata dos empregos. De acordo com o setor, foi deixado de movimentar R$ 31,3 bilhões na economia brasileira.
É o que afirma o Orlando de Souza, presidente do FOHB. “Nossa luta é para manter mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos.”
Se países como França, Espanha, Portugal, Itália, Estados Unidos, Argentina, Uruguai adotaram medidas imediatas para manter empregos e salvar a economia do turismo, o Brasil deve fazer o mesmo.
Se não o fizer, a recessão levará ao caos completo com desemprego e violência, nada menos de 4 milhões de pessoas impactadas. Um desastre total para a recuperação não só da economia, mas da imagem do destino Brasil.
*Com informações do repórter Victor Moraes
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