Nesta quarta-feira (2) o Ibovespa encerrou a 101.031 pontos, frente às preocupações com desaceleração da atividade global e o efeito na demanda por commodities.
As preferenciais da Petrobras recuaram 2,5% diante da venda generalizada na bolsa, além da fraqueza dos preços do petróleo no exterior.
O economista-chefe do Banco Modal, Álvaro Bandeira, destaca que a situação fiscal do Brasil é muito grave e aposta em melhorias para 2020.
“E precisa ter uma solução que que emergencial ao longo de 2020. Que a gente tenha fluxo de recursos de investidores locais, estrangeiros, que as empresas retornem ao processo de investimento. E que, principalmente, que o Brasil volte a ser crível nas suas medidas de política econômica.”
As ações dos bancos também caíram, aumentando a pressão negativa sobre o Ibovespa devido ao peso importante que têm na composição do índice.
O economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira, diz que o mercado continua atento à probabilidade de recessão nos Estados Unidos e destaca o dólar. “O mercado aqui se beneficiou também da aprovação em primeiro turno da reforma da Previdência. Isso fez com que o dólar se mantivesse bem equacionado ao longo do dia e evitou uma disparada das cotações, seguindo o Ibovespa.”
O dólar caiu 0,68%o, cotado a R$ 4,13.
Na semana, a moeda norte-americana tem queda de 0,55%; no ano, acumula alta de 7,32%.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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