O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse que com a taxa de isolamento em “alerta vermelho”, está preparado para realizar bloqueios pela cidade, caso seja necessário.
A reabertura gradual do município, prevista para ter início no dia 11 de maio, junto com todo o Estado, pode não acontecer. De acordo com Bruno Covas, a decisão sobre a flexibilização ou não da quarentena será da área da saúde.
Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, Covas afirmou que com a taxa de isolamento social abaixo de 50%, as medidas, ao contrário do previsto, podem ser endurecidas.
O tucano também inaugurou a nova ala anexa ao Hospital Municipal do M’Boi Mirim, na Zona Sul, destinada à pacientes com o novo coronavírus.
O local conta com cem novos leitos de baixa complexidade para pacientes em observação com suspeita de contaminação ou casos leves da covid-19. Os casos mais graves, ficarão no prédio mais antigo do hospital.
Bruno Covas destaca que a estrutura total do Hospital do M’Boi Mirim possui, agora, 514 leitos, dos quais 234 são de UTI. Para atender a nova ala, 574 profissionais da saúde foram chamados.
De acordo com o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, mesmo com o afastamento de 3.301 profissionais por síndrome gripal ou teste positivo para coronavírus, a grande demanda por médicos não é um problema.
A prefeitura de São Paulo destaca que, antes do início da pandemia, a cidade possuía 507 leitos. Agora, outros 1.400 já foram incluídos ao sistema de saúde pública da capital. A taxa de ocupação média dos leitos de UTI e enfermaria de São Paulo é de 70%.
*Com informações da repórter Beatriz Manfredini
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