Pelo menos cinco policiais militares já morreram pelo coronavírus no Rio de Janeiro e mais de 1.600 estão afastados de suas funções. Os policiais são agentes de segurança, uma categoria considerada essencial e, por isso, não podem ficar em casa e devem manter o exercício da profissão na pandemia da covid-19.
Dos cinco policiais que morreram, quatro é sargentos e um era segundo-tenente. Uma das vítimas era uma sargento, Carlas Dias, de 45 anos de idade, que trabalhava como enfermeira do hospital central da corporação na região centro-norte do Rio de Janeiro.
Além dos cinco óbitos na Polícia Militar fluminense, há ainda cinco policiais internados em estado grave. A Polícia fluminense conta, aproximadamente, 45 mil homens. O que mostra um pouco menos de 4% dos policiais já pegaram coronavírus na pandemia.
Outra categoria essencial é de profissionais da saúde. Mais de 2.000 já foram fastados de suas funções no Rio de Janeiro. Cerca de 25 morreram, entre médicos e enfermeiros que estão na linha de frente do combate à doença.
A Prefeitura da capital carioca tem observado um nível de ansiedade e estresse entre os profissionais com a sobrecarga provocada pela pandemia. Por isso, um disque tratamento psicológico foi inaugurado para que esses profissionais de saúde possam, virtualmente, conversar com um profissional da área de psicologia que pode dar assistência nesse momento tão delicado.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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