A Embraer informou neste domingo (27) que vai ajustar os níveis de produção e as despesas da companhia para economizar recursos. O comunicado foi divulgado um dia depois de a Boeing anunciar que desistiu do acordo de US$ 4 bilhões firmado com a empresa brasileira.
O negócio previa a compra da unidade de aviação comercial da Embraer pela Boeing. A empresa americana teria 80% de participação e a Embraer os outros 20%.
O advogado Felipe Bonsenso, especialista em direito aeronáutico, lembra que o setor aéreo sofre uma grande crise por causa da pandemia do coronavírus — que causou uma queda abrupta de voos. Também contribui para a rescisão do contrato o pedido de ajuda feito pela Boeing ao governo norte-americano.
Felipe Bonsenso avalia que a desistência do negócio é negativa para a Embraer e ele avalia quais podem ser os caminhos seguidos pela empresa a partir de agora.
Também não se descarta a possibilidade de a Embraer cobrar na Justiça uma compensação pela rescisão do acordo. Um indicativo disso é a nota divulgada pela empresa, na qual ela afirmou que a Boeing rescindiu indevidamente o acordo e fabricou falsas alegações como pretexto para não fechar a transação.
*Com informações da repórter Nicole Fusco
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