O ex-ministro da Saúde Ricardo Barros, que foi diagnosticado com o novo coronavírus, afirmou ser a favor do isolamento vertical. De acordo com ele, achatar a curva do vírus significa apenas estender a pandemia, já que não será possível preparar o sistema de saúde em pouco tempo.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, Barros avaliou que “há dificuldade da Organização Mundial da Saúde em perceber que a orientação não está correta”. “Não é possível que sejam as mesmas orientações para países com neve e em verão tropical. O vírus não se comporta da mesma maneira”, disse.
Segundo ele, ficar em casa sacrifica a economia e não impede a circulação do vírus. “Na teoria, fechar tudo por 14 dias deveria acabar com o vírus. Isso não aconteceu em nenhum país do mundo, então a teoria não se verificou. Além disso, no Brasil, 50% da população não está em casa.”
Para Barros, a solução estaria no isolamento vertical. “A pandemia só vai acabar quando mais de 50% da população tiver pego e criado anticorpos, então o vertical é mais adequado. Isola idosos com baixa imunidade e se mantém a vida normal.”
Ricardo Barros foi anunciou no último sábado (25) que foi diagnosticado com a covid-19. Ele conta que só teve tosse, não apresentou febre e nem outros desconfortos. “Fiquei dois dias internado tomando azitromicina e cloroquina. Já estou em casa e a tosse está passando.”
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