O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, recebeu com perplexidade a denúncia do Ministério Público de São Paulo e da Procuradoria Regional Eleitoral, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e caixa 2 durante a candidatura ao governo do estado, em 2014.
Em nota, Paulo Skaf disse ainda que a denúncia é infundada e que todas as doações recebidas pela campanha dele em 2014 foram registradas e aprovadas pela justiça eleitoral.
O presidente da Fiesp reiterou que nunca pediu e nem autorizou ninguém a pedir qualquer contribuição ilegal e afirmou que confia no poder judiciário para restabelecer a verdade.
Em 2014, Paulo Skaf teve 21% dos votos para o governo de São Paulo e perdeu a eleição em primeiro turno para Geraldo Alckmin, do PSDB.
Entenda
Segundo a investigação, Skaf teria recebido ilegalmente R$ 5 milhões da empreiteira Odebrecht para contratar o marqueteiro Duda Mendonça, responsável pela campanha do empresário.
De acordo com os promotores, houve diversos pagamentos realizados em hotéis de São Paulo a representantes de “kibe” e “tabule”. Esses seriam os codinomes utilizados pelo setor de operações estruturadas da odebrecht para identificar skaf como um dos beneficiários.
Marcelo Odebrecht, Duda Mendonça e outras seis pessoas também foram denunciados. A investigação começou em 2017 com base em informações obtidas pela força tarefa da Lava Lato a partir de delações premiadas.
*Com informações do repórter Vinicius Moura
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