A Prefeitura de Manaus proibiu o empilhamento de caixões devido a revolta das famílias. O Estado do Amazonas tem uma situação alarmante e registrou mais de 400 novos casos de coronavírus em 24 horas, superando a marca de 4.300 confirmados, de acordo com o boletim divulgado pela vigilância em saúde.
Também foram contabilizados 31 óbitos, levando o total de mortes para mais de 350 mortes. Cerca de 2.050 pessoas com diagnostico estão em isolamento social ou domiciliar.
Enquanto o estado padece com o expressivo número de mortos, o foco passa ser cada vez maior, uma guerra à covid-19. Recursos parados no fundo da Amazônia podem servir para minimizar o caos sanitário, instalado especialmente em Manaus.
Atualmente, há cerca de R$ 637 milhões que estão vinculados ao combate ao desmatamento e há projetos de uso sustentável do bioma. A ideia é que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) libere a verba sob alegação que a população precisa ser cuidada nesse momento em que o financiamento a saúde é crucial.
O senador Plínio Valério indica que encaminhou uma solicitação ao presidente do BNDES, Gustavo Montezano, para que a destinação do dinheiro seja feita aos estados da região.
“Quase 700 milhões que ainda restam daqueles 3 bilhões que a Noruega e Alemanha mandaram para que a gente use nos estados da Amazônia no combate ao coronavírus. Eu entendo que esse dinheiro vem, os países dão para que seja usado na proteção dos biomas, da floresta. E o homem, os índios, os povos da floresta não pertencem a esse bioma?”
As doações são de países como a Noruega e Alemanha, mas foram cessadas por divergência entre doadores e o governo federal.
Enquanto isso, a Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta-feira (29) a emenda a constituição do orçamento de guerra, que permite a separação dos gastos realizados para o combate ao coronavírus do caixa da União, com processos mais rápidos para compras, obras e contratações temporárias de pessoal e serviços.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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