Os shoppings estão ampliando a pressão pela reabertura do comércio e sindicalistas já falam em terrorismo e cobram coragem das autoridades. O presidente da Alshop ressalta os 182 empreendimentos fechados em São Paulo há mais de 45 dias e diz que não há acesso a capital de giro ao setor.
Nabil Sahyoun pede a postergação dos impostos, por 6 meses, e a reabertura ainda para o Dia das Mães. “O shopping center faz parte da vida das pessoas, o que aconteceu foi que criaram um terrorismo muito grande e as pessoas estão apavoradas. E o que a gente pede é que as autoridades sejam mais corajosas.”
O Brasil tem 577 shoppings dos quais apenas 57 estão abertos em 35 municípios. Em São Paulo e Rio de Janeiro o fechamento ocorre desde a terceira semana de março.
Em Santa Catarina o governo flexibilizou o isolamento na semana passada e autorizou o retorno do comércio. Em Blumenau, os casos do coronavírus aumentaram 173% após um vídeo que mostrava a reabertura de um shopping com um saxofonista e lojistas batendo palmas aos clientes viralizar na internet.
O prefeito da cidade Mario Hildebrandt notificou o estabelecimento, mas descarta o avanço do vírus ao livre comércio.
Já a Abrasce, Associação Brasileira de Shopping Centers, apresentou um modelo para o setor voltar a operar com uma série de restrições ao funcionamento dos cinemas e entretenimento as crianças, ampliação da higienização.
O modelo foi feito em observação de exemplos na Europa, Estados Unidos e Asia — além da discussão com órgãos de saúde, a obrigatoriedade do uso de máscaras para todos e horário reduzido.
A Abrasce não estipula data para a retorno, apenas aguarda a decisão dos governos, mas reforça a gravidade econômica do setor.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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