Há seis meses, moradores de uma comunidade na Zona Sul do Rio de Janeiro têm a chance de conhecer novos mundos por meio da leitura por causa de uma jovem.
O espaço “Mundo da Lua” é uma homenagem à idealizadora do projeto, Raíssa Luara de Oliveira, de 12 anos, também conhecida na Ladeira dos Tabajaras como Lua.
A estudante, que sempre gostou de ler, viu nos livros a esperança de ajudar outros moradores a acessar um mundo distante das favelas do Brasil.
Para o estudante Daniel Nascimento, de 10 anos, o apreço pela leitura só aumenta. “Mas antes disso eu não me interessava por nada. Até que um dia eu comecei a ler e isso é muito bom para mim e para outras pessoas.”
A estratégia da jovem para criar a biblioteca foi ousada. Raíssa pegou o telefone celular da avó e mandou uma mensagem para a vice-presidente da Associação de Moradores dos Tabajaras.
No primeiro momento, a avó de Raissa, Fatima de Oliveira, repreendeu a neta, mas depois virou o braço direito na construção do espaço.
A biblioteca “Mundo da Lua” recebe cerca de 1.500 livros por semana. Por trás das prateleiras, há caixas cheias de livros que deseja doar para projetos semelhantes em outros lugares do Rio e no Nordeste do Brasil.
Em meio a pandemia de coronavírus, outro tipo de doação está sendo feita. Em vez de livros, Raíssa pede que a população doe comida e produtores de limpeza para serem distribuídos aos moradores da comunidade.
*Com informações da repórter Lívia Fernanda
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