A escolha do substituto de Sergio Moro no Ministério da Justiça e Segurança Pública deve ser anunciada por Jair Bolsonaro até segunda-feira. No sábado, o presidente se reuniu com aliados no Palácio do Alvorada para discutir nomes.
O preferido de Bolsonaro é o seu atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, que tem a confiança do presidente e de seus filhos.
A avaliação no Palácio do Planalto, no entanto, é de que nomear alguém próximo neste momento pode potencializar as acusações de Moro, que ao se demitir disse que o presidente queria fazer interferência política na PF. Pelo mesmo motivo, a nomeação de Alexandre Ramagem, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para o comando da Polícia Federal, também está sendo repensada.
Um nome que ganhou força ontem para o lugar de Moro é o do desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região. Ele é uma indicação de integrantes da ala militar do governo. O nome do Advogado-Geral da União, André Luiz Mendonça, também passou a ser considerado.
A exemplo do que ocorreu em outras substituições de ministros, o grupo mais próximo ao presidente tenta encontrar nomes que possam ter respaldo na opinião pública e livrar o governo de críticas.
Caso a escolha recaia sobre Oliveira, o atual chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Flávio Rocha, iria para o seu lugar na Secretaria-Geral.
*Com Estadão Conteúdo
Nenhum comentário:
Postar um comentário