O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, nesta quinta-feira (23), as medidas restritivas adotadas pelos governos e municípios em relação ao coronavírus. Em transmissão feita pelas redes sociais, ele reclamou: “Estou respondendo processo e sendo acusado de genocídio dentro e fora do Brasil por defender uma tese diferente da OMS (Organização Mundial da Saúde)”.
Bolsonaro justificou, mais uma vez, que o desemprego — tanto formal quanto informal — mata mais do que o vírus. “Se a nossa renda cair a morte chega mais cedo, é isso que sempre busquei levar ao conhecimento público”, disse.
Desde o início, o presidente tem defendido o fim do isolamento social, uma das únicas formas comprovada por especialistas de diminuição do contágio em massa da doença.
Bolsonaro não comentou nada sobre a decisão de retirar Maurício Valeixo da diretoria-geral da Polícia Federal, o que culminou na demissão do ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta quinta. Em pouco tempo, ambos voltaram atrás, e tanto o ministro quanto Valeixo permanecem nos cargos.
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