Portugal tem até o momento 903 mortes por Covid-19, após 23 novos óbitos nas últimas 24 horas. São 23.864 casos no total, representando um aumento de 2% em relação ao sábado, com 472 novos casos, segundo o balanço da Direção-Geral de Saúde (DGS) divulgado neste domingo (26).
Os dados da DGS indicam que também houve uma redução do número de pacientes hospitalizados – atualmente está em 1.005 e 35 a menos do que sábado -, e os internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) caíram para 186 (quatro a menos).
A grande maioria das mortes continua a ocorrer entre os maiores de 70 anos, faixa etária em que a taxa de mortalidade é de 13,6%, informou a ministra da Saúde de Portugal, Marta Temido, durante entrevista coletiva.
Ela explicou que a média de pessoas com resultados positivos ainda é superior a 1%, especificamente 1,04%, e insistiu que “o vírus não foi superado”.
“Entre 16 e 20 de abril, esse risco de transmissão aumentou um pouco em algumas regiões”, reconheceu.
Segundo Marta Temido, “não haverá um retorno à normalidade como a conhecíamos e devemos aprender a conviver com a doença até que exista uma vacina ou tratamento eficaz”.
Os dados de que as autoridades portuguesas dispõem indicam que entre 23 e 25 de março foi registrada a incidência máxima da infecção, uma fase que já teria passado.
A ministra disse que, de acordo com um estudo realizado entre uma amostra dos casos, 30% das infecções em que o local de transmissão da doença foram em casa.
Por esse motivo, ela pediu que os infectados que estão transmitindo o vírus em casa tomem precauções extremas para evitar a transmissão às pessoas com quem vivem.
Outros 9% das infecções identificadas foram causadas pelo contato com um familiar ou amigo com quem não moravam, apesar das medidas de distanciamento social implementadas no país.
A região mais afetada continua sendo o norte, com 14.386 infecções, seguida por Lisboa, onde há 5.531 positivos confirmados.
*Com Agência EFE
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