A preocupação dos impactos causados pelo coronavírus, não só na saúde das pessoas, mas na economia, faz as Secretários estaduais da fazenda adotarem medidas emergenciais a fim de tentar estancar os danos.
O secretário da fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles indica que além da lição de casa que os estados terão que fazer, a participação do governo federal será necessária para o equilíbrio das finanças públicas.
“A solução tem que passar por um aporte do governo federal. A ajuda aos estados é feita por meio do Fundo de Ajuda aos Estados, que ajuda fundamentalmente os estados no Nordeste e norte do país. É preciso agora que o governo federal faça um complemento para aqueles estados que não tem no fundo como a principal fonte de ajuda.”
O secretário da fazenda do Rio de Janeiro, Luiz Cláudio destaca que o estado já vinha sofrendo uma crise fiscal aguda devido as quedas das receitas de royalties e arrecadação do Icms.
Ele indica que a máquina estatal não pode parar, a fim de fazer a roda da economia girar.
“Estamos negociando os contratos buscando postergar vencimentos e dando um alívio imediato ao nosso caixa. O estado tem que continuar funcionando, além da saúde, temos outras áreas têm que continuar prestando serviço para a população.”
O rombo nas contas dos entes da federação pode ser muito maior do que o esperado se não houver uma atuação efetiva do governo federal.
Esta é a avaliação do o secretário da fazenda do Paraná, Rene Garcia que engrossa o coro e enfatiza ser imprescindível o aporte da União.
“Sem a ajuda do governo federal e os mecanismos adequados para que as empresas possam renovar as suas produções, será muito difícil que essa empresa não tenha uma crise muito maior.’
Nesse esforço a fim de reduzir os efeitos da covid-19, há no radar uma percepção quase unânime sobre o questionamento do que acontecerá depois da crise.
Dentro deste panorama, todos já estão se empenhando no objetivo de assegurar os investimentos a longo prazo e evitar uma evasão.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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