O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos confirmou, neste domingo (26), o registro do terceiro caso de coronavírus no país, mais especificamente no condado de Orange, no sul da Califórnia.
De acordo com representantes do governo regional, o paciente está em isolamento e apresenta boa condição, em um hospital da região. A pessoa infectada, recentemente, viajou para Wuhan, na China, onde está o epicentro da pneumonia causada pelo vírus.
Antes do caso anunciado hoje, os outros dois nos EUA foram registrados nos estados de Illinois, no centro-norte, e de Washington, no noroeste.
Os aeroportos de Chicago, Los Angeles, San Francisco, Atlanta e o John F. Kennedy, de Nova York, estão desde a semana passada em alerta, com procedimento de exame aos passageiros que desembarcam da China, devido o temor pela propagação do coronavírus.
As autoridades do país asiático divulgaram que 56 pessoas morreram até o momento por causa da infecção, entre os 2.047 casos confirmados da doença. Tailândia, Malásia, Cingapura, Coreia do Sul, Japão, Taiwan, Vietnã, Nepal, Austrália, França e Canadá também registraram testes positivos para o coronavírus.
Evacuação de estrangeiros
Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul anunciaram que evacuarão os cidadãos que estavam isolados na cidade chinesa, por meio de avião, enquanto a França – primeiro país europeu a registrar casos de coronavírus -, estuda a possibilidade de realizar a operação por meio de ônibus.
Wuhan, no entanto, está com o tráfego de veículos suspenso, e diversas cidades da província de Hebei, da qual a cidade faz parte, estão adotando a paralisação do transporte público e admitem a possibilidade de fechar os acessos, para impedir a propagação do coronavírus, o que pode dificultar a saída de estrangeiros.
Ao mesmo tempo, a Comissão Nacional de Saúde da China ainda tenta identificar todas as pessoas que saíram de Wuhan nos últimos 15 dias, para avaliar a possibilidade de infecção e contaminação.
“Esses residentes serão localizados, registrados e colocados em observação”, admitem as autoridades locais.
*Com Agência EFE
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