O governo chinês informou neste domingo (26) que vai reforçar as ações de contenção do novo coronavírus. A partir desta segunda-feira (27), todas as viagens turísticas que partem do país estarão suspensas.
As viagens domésticas já estavam sob restrição desde a última sexta-feira (24) e outras medidas poderão ser intensificadas, como o cancelamento de grandes eventos.
Ainda neste domingo, o ministro da Comissão Nacional de Saúde do país disse que o vírus pode se espalhar antes mesmo do aparecimento dos sintomas. Segundo Ma Xiaowei, a incubação do coronavírus pode variar de 1 a 14 e que o vírus é infeccioso durante esse período.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde viajará para a China para se reunir com o governo de Pequim e discutir o surto da doença. Na semana passada, a OMS declarou situação de emergência no país asiático, embora tenha descartado, por ora, uma situação crítica global.
O vírus já se espalhou para mais de dez países, entre eles os Estados Unidos, que confirmaram mais três caso. O paciente viajou de Wuhan, considerada o epicentro da doença, para a Califórnia. Ele está isolado em um hospital local.
De acordo com a Folha de S. Paulo, uma sexagenária de Chicago, que esteve em Wuhan entre dezembro e janeiro, e um homem de Washington nas mesmas condições também foram infectados.
Durante o Angelus deste domingo, o Papa Francisco elogiou o grande compromisso da China em conter o surto do coronavírus. Ele afirmou ainda que está rezando pelos mortos e doentes, assim como pelas famílias das vítimas.
Quem também se pronunciou sobre o assunto foi o presidente Jair Bolsonaro. Em viagem pela Índia, ele afirmou que o Ministério da Saúde foi mobilizado para tomar as providências necessárias para evitar a chegada do vírus no Brasil.
Em entrevista à TV Record, Bolsonaro disse ainda que a situação não é alarmante, pois não há nenhum caso confirmado em território brasileiro.
*Com informações da repórter Nicole Fusco
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